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segunda-feira, outubro 31, 2011

Dez dicas para comprar roupas pela internet sem ter dor de cabeça

O iG Moda preparou um dossiê para você não se perder na hora das compras virtuais e conversou com quem mais entende do assunto: os consumidores!

Febre na internet, os sites de compras têm ganhado espaço entre os consumidores que buscam coleções limitadas, preços exclusivos e tranquilidade na hora de escolher uma peça de roupa. De acordo com a consultoria e-bit, a venda eletrônica do setor fashion representou cerca de 5% do total das vendas pela web em 2010, ocupando a 6ª colocação na participação total do mercado virtual brasileiro. E a tendência é de que esse número aumente ainda mais, afinal, centenas de lojas têm investido na rede. Pensando nisso, a reportagem do iG Moda preparou um dossiê com dez dicas para você não se perder na hora das compras. Confira!
Foto: Divulgação

Marcia Jorge

1. Saiba quais são as suas medidas
Para quem quer comprar roupas pela internet, o primeiro passo é saber quais são as medidas do corpo. Fita métrica na mão, confira as dicas da stylist Marcia Jorge para não errar na hora de fazer as suas anotações:

Busto
: passe a fita métrica sobre a auréola dos seios envolvendo-a no tórax
Cintura: meça um dedo acima do umbigo
Quadril: tire as medidas envolvendo a parte mais volumosa do bumbum com a fita
Braço: anote os valores do ombro ao dorso das mãos (dois dedos abaixo do punho)
Ombro: de ponta a ponta dos ombros.
Perna: do osso proeminente lateral do quadril ao calcanhar. Essa será a sua medida!

Além das medidas, se você deseja comprar em sites internacionais, é importante encontrar os conversores de medidas de acordo com a região que está comprando. Segundo a stylist, se o seu objetivo não é uma roupa justíssima, não há muito com o que se preocupar. "Mesmo assim, prefira as peças mais fáceis de serem vestidas, como as malhas, os vestidinhos leves e as peças que tenham elastano. Se estiver de olho numa calça jeans, escolha as marcas que você já conhece e sabe que caem bem no seu corpo."

2. Vá atrás de um ‘modelo real‘
Com o aumento das lojas virtuais que vendem roupas pela internet, alguns sites passaram a disponibilizar diversos serviços para ajudar o cliente na hora da compra. Um deles é mostrar as peças sendo usadas por modelos, o que facilita na hora de analisar o caimento do produto. A publicitária Luciene Sobreira, de 28 anos, tem grande parte de seu guarda-roupa adquirido por meio dos shoppings virtuais. No começo, comprava aleatoriamente, mas agora aprendeu a lição. "Antes eu não me preocupava com o tamanho e o tipo da peça e comprei várias coisas que não eram nada daquilo que estava no site. Agora gosto de ver no corpo de alguém e conferir se o acabamento está perfeito."

3. Monitor desconfigurado
Uma das reclamações mais comuns é a falta de semelhança entre o produto visto pela tela do computador e o que chegou na casa do comprador, principalmente a variação de cor e o tipo de textura. Dependendo da luz do estúdio em que a peça foi fotografada (ou até mesmo do monitor desconfigurado), a cor não é a que está sendo vendida. Por isso, vale a pena pesquisar o mesmo produto em outras lojas virtuais através do código de identificação. Se estiver em dúvida, a melhor coisa a fazer é não comprar o produto com uma possível imagem distorcida e partir para outras opções.
Foto: Arquivo pessoal

Ricardo Vasques

4. Pesquisar não custa nada!
Muitas vezes, o preço pode variar entre os sites de vendas. Por isso, o bancário Ricardo Vasques, de 34 anos, virou expert em garimpar o melhor valor no shopping virtual. “Há sites que fazem promoções para clientes que já compraram anteriormente e, por isso, o valor final da compra é bem mais vantajoso. Mesmo assim, sempre pesquiso o mesmo produto em uns cinco endereços antes de bater o martelo.” Segundo ele, as roupas e acessórios vendidos na internet costumam ser mais baratos do que nas lojas, mesmo quando são da mesma marca.

5. Avalie o seu biótipo e não tente se enganarAssim como nas lojas 'reais', o bom senso deve prevalecer durante as compras virutais. Às vezes, a peça está linda na modelo, mas não combina com o corpo do cliente. "Para comprar na internet é importante conhecer muito bem o próprio corpo, independentente se a pessoa é magra ou gordinha. E, claro, ficar atenta no jeito que a foto foi tirada, pois há muitos ajustes para que caia bem no manequim."

6. Faça as contas
A tentação por produtos exclusivos é grande, mas o valor do frete pode ser maior ainda, principalmente se a loja virtual não for nacional. Dependendo do valor da peça, além do frete, o consumidor terá de buscar a encomenda no correio e pagar uma taxa extra. A lei no Regime de Tributação Simplificada é clara: caso o valor da compra (incluindo o frete e o seguro) seja inferior a U$S 50 (com o valor descriminado na embalagem), o consumidor estará isento de impostos. “Em alguns sites, quanto mais você compra, menor é o valor da entrega, mas pode ser uma pegadinha”, avisa Luciene. A compra virtual é sinônimo de fechar um bom negócio. Qualquer coisa diferente disso precisa ser repensada.

7. Não se empolgue na hora das compras
Comprar pela internet tem as suas vantagens, mas também pode ser uma cilada dependendo de quanto você tem para investir. Durante um passeio no shopping é possível ter noção do volume de peças adquiridas por meio da quantidade de sacolas e aí, perceberá a hora de parar! Nas lojas virtuais, porém, essa sensação é mais difícil de ser notada. O bancário já caiu nessa armadilha. “Teve uma época em que entrei em vários sites gringos e perdi a noção da quantidade de roupas que havia comprado. Dia sim dia não chegava uma encomenda na minha casa de coisas que eu nem lembrava mais. Depois percebi que tinha estourado o meu orçamento.”

8. Política de compras e cuidados
O consumidor precisa estar atento em relação aos recursos utilizados pelo site para garantir que a compra seja feita de forma segura e confidencial”, diz Marcos Diegues, assessor executivo do Procon-SP. O ideal é pesquisar sobre a integridade da loja virtual, ir atrás de comentários nos fóruns e conversar com amigos que já usufruíram do serviço. “O prazo é outro cuidado que o consumidor deve ter. Geralmente, as lojas mais conhecidas pelo consumidor costumam apresentar menos problemas das que não são tão populares. A maioria entrega dentro do prazo estipulado.” Vale lembrar que a nota fiscal terá de ser enviada juntamente com o produto.
Foto: Arquivo pessoal
Luciene Sobreira


9. Comprou e não gostou? O que fazer?
De acordo com o Código de Defesa do Consumidor, o cliente tem, no máximo, sete dias para cancelar as compras efetuadas fora do estabelecimento comercial. Para se utilizar do direito de arrependimento de produtos adquiridos no Brasil, o consumidor deverá entrar em contato com a loja virtual e seguir as recomendações indicadas. Nos sites internacionais, é importante checar o contrato, pois as leis variam de acordo com a região. O produto não poderá ter sofrido nenhum tipo de alteração. “Uma vez comprei um vestido que estava lindo na foto, mas me decepcionei quando chegou. Não era o que eu imaginava. Não pensei duas vezes e devolvi a peça sem precisar justificar nada”, lembra a publicitária.

10. O produto tão aguardado chegou com defeito. Como trocar?

A entrega de produto que difere das características ofertadas pelo site configura descumprimento de oferta. Sendo assim, o consumidor poderá exigir a troca, nos termos da oferta, aceitar outro produto equivalente ou rescindir a compra, com direito à restituição do pagamento (com os valores atualizados). “O primeiro passo é tentar resolver o problema com o fornecedor, o caminho mais fácil. Caso ocorra alguma indisposição, basta recorrer ao Procon-SP ou outro órgão de defesa do consumidor”, explica Diegues. 
Por Eduardo Diório

Um comentário:

Daisynha ਏਓ disse...

Oi, pessoal. Adorei as dicas... Recomendo também compras pela internet em lojas dos EUA. Alguém já tentou? Eu comprei roupas e usei um serviço de logísticas que entrega no Brasil, a BoxBrazil.com. Deixo a dica pra quem, assim como eu, adora produtos impostados, e adora comprar nos eua. Beijos!