Uma longa fila de admiradores à espera de seu autógrafo emocionou recentementeIsabella Fiorentino durante a Bienal Internacional do Livro em São Paulo. Naquele momento, a apresentadora - que lançava seu primeiro livro "Na Moda com Isabella Fiorentino" - percebeu que realmente tinha conquistado seu espaço. “Sou muito independente. Trabalho desde os meus 13 anos como modelo e sempre corri atrás dos meus objetivos", contou ela. A emoção foi ainda maior porque lembrou que costumava frequentar aquela mesma Bienal quando era adolescente para ajudar no estande de seu pai, Mario, dono da editora Libreria.
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"Tenho uma carreira sólida, mas nunca deixo de lado meu lado mais frágil. Chego em casa à noite e faço a janta para meu marido"
Mas os indícios de que seu carisma já havia caído no gosto do público começaram há pouco mais de um ano, quando ela assumiu o comando da versão brasileira do programa "Esquadrão da Moda", do SBT, ao lado do consultor de moda Arlindo Grund. A atração, que dá uma repaginada no visual de um participante inscrito por amigos e familiares, alcança uma das maiores audiências e tem o maior faturamente da emissora. Além disso, dá retorno imediato à Isabella. Ela é constantemente parada nas ruas para dar sua opinião sobre o figurinos de seus fãs. "Estou bem vestida?" é a frase que mais ouve.
A ex-modelo que chegou no auge da moda nos anos 90, antes do estouro de Gisele Bündchen, já havia passado por outras atrações na televisão, mas só agora parece realizada, mesmo trabalhando quase 12 horas por dia. O Esquadrão, que a princípio teria apenas uma temporada, está na grade fixa da emissora e fez Isabella voltar a morar em São Paulo, onde nasceu. “Quando me convidaram para apresentar, eu estava morando em Miami na época, e depois das gravações, a ideia era voltar para lá. Mas está sendo o maior sucesso. Gravamos de 10 a 12 horas quase todos os dias. Vale muito a pena todo o esforço”, conta ela.
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“Queria ter sido cantora lírica, sou apaixonada por ópera, até fiz aulas de canto lírico. Mas tive um calo nas cordas vocais e tive que operar”
Toda essa independência profissional nunca atrapalhou seu relacionamento com o marido, o empresário Stefano Hawilla, com quem se casou em 2008. Isabella diz que faz questão de ter seu lado “mulherzinha”. “Tenho uma carreira sólida, mas nunca deixo de lado meu lado mais frágil. Tomo as decisões junto com o meu marido, sempre. Sei ser esposa. Estou supercansada, mas chego em casa à noite e faço a janta para ele”, conta. “Ele é um marido incrível. Me apoia em tudo. Me deixa ser independente, sabe? Conheço muitos homens que não são assim, que não suportam a ideia da mulher ganhar muito dinheiro”, continua.
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Isabella com o marido Stefano Hawilla e com o parceiro de Esquadrão Arlindo Grund
E é com Stefano que ela quer realizar um de seus maiores sonhos: ter filhos. “Descobri que na minha profissão, não dá para ter muitos projetos. Estou com 33 anos, se eu pudesse teria muitos filhos, mas não sei nem quando nem quantos terei.” Feliz e realizada com suas conquistas, se não tivesse seguido a carreira de modelo, a música clássica seria seu objetivo. “Queria ter sido cantora lírica, sou apaixonada por ópera, até fiz aulas de canto lírico. Mas tive um calo nas cordas vocais e tive que operar”. Confira o bate-papo de Isabela sobre moda com iG Gente:
Frase que mais ouve
A frase mais ecuto é: "Estou bem-vestida?" Qualquer lugar onde vou as pessoas me perguntam isso. Mas eu não gosto de ficar dando pitaco na roupa de ninguém. No programa sim, eu posso fazer isso. Mas quando eu estou na rua, não posso olhar e falar que aquela roupa é uma aberração. Tenho que respeitar o estilo de cada pessoa. Não posso dar minha opinião, mesmo que não for do meu agrado. Cada pessoa tem seu estilo.
Referência de moda
Muita gente se veste igual sim, mas não acho que seja uma questão de cópia, mas há uma tendência mundial de comportamento de moda, de inconsciente coletivo. As tendências são estudadas com quatro ou cinco anos de antecedência. As pesquisas são feitas na rua, nas grandes cidades, em diversas tribos.
Gordinhas também são elegantes
Acho que as gordinhas são até mais preocupadas em saber o que vestir do que mulheres que estão no peso ideal. Elas precisam escolher bem os tecidos para não marcar e entender as proporções do seu corpo para conseguir uma silhueta mais equilibrada. Elas geralmente se vestem de forma mais velada e são muito elegantes.
Elegância vem de berço
Sempre gostei de estar bem-vestida, principalmente estar adequada a todas as situações. Minha mãe é uma mulher muito elegante, se veste com recato, e acho que herdei um pouco isso dela.
Roupa não basta
Acho que para uma mulher ser elegante e chique é necessário muito mais do que boas roupas. A atitude deve ser elegante. Ser dócil, gentil, ter um tom de voz agradável, ser generosa e ter gestos delicados.
O que é indispensável no closet?
Peças de qualidade são essenciais. Mas acima de tudo, a mulher deve ter consciência de sua idade e seu corpo, estar aberta para novidades da moda respeitando seu estilo pessoal e usar peças que valorizem o corpo que você tem, não o que gostaria de ter.
Peças coringas:
- Blazer bem cortado com um belo tecido
- Scarpin de bico alongado (os muito pontudos estão fora de moda e os muito redondos, tipo boneca, diminuem visualmente os pés e encurtam as pernas);
- Calça jeans escura com corte de alfaiataria
- Vestido na altura do joelho que possa ser usado com sutiã, com uma manguinha que cubra os ombros usado com um belo colar
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A apresentadora lança seu primeiro livro: "Sempre corri atrás dos meus objetivos"
por Thayana Nunes
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